O que fazer em Milão em um dia? Bem, se estiver procurando por dicas de monumentos, este texto pode ajudá-lo(a) com algumas informações.
Certamente tudo depende do seu interesse, disponibilidade de tempo e orçamento.
Porém, uma atração você não pode deixar de visitar: A Última Ceia de Leonardo da Vinci (Cenáculo), na Igreja Santa Maria delle Grazie, Patrimônio UNESCO no centro milanês.
nesta postagem, você encontra dicas de:
🏛️ O que fazer em Milão em um dia: dicas de monumentos
Galleria Vittorio Emanuele II (Galeria Vittorio Emanuele II)
Arquitetura da Galeria Vittorio Emanuele
Foram 176 arquitetos que apresentaram suas ideias e, dentre todos, destacou-se a de Giuseppe Mengoni, o qual pensou em uma longa galeria com um amplo salão octogonal no seu centro.
Em 1865, os trabalhos foram iniciados com a colocação da primeira pedra inaugurada diretamente pelo Rei Vittorio Emanuele II di Savoia e, dois anos mais tarde, a galeria foi inaugurada, mesmo se incompleta, e sem a presença do rei.
Mas a construção da Galeria Vittorio Emanuele II tem um fim trágico: o seu idealizador, Giuseppe Mengoni, morreu próprio durante uma inspeção da sua obra arquitetônica.
Muitos acharam que não se tratasse de um incidente, mas de um próprio suicídio devido às numerosas críticas contra a sua obra e à desilusão causada pela ausência do rei na inauguração: ninguém imaginava que o rei estivesse em péssimas condições de saúde e que faleceria poucos dias depois.
Atualmente a galeria é cheia de lojas, dentre elas muitas de marcas famosas mundialmente, e alguns bares.
⛪ Duomo de Milano (Catedral de Milão)
Em 1386, deu-se início à construção do majestoso Duomo di Milano (Catedral de Milão), edifício religioso dedicado a Maria Nascente.
Este templo sagrado foi encomendado pelo senhor da cidade, Gian Galeazzo Visconti, e de seu primo, o arcebispo Antonio da Saluzzo, e toda a população milanesa, durante séculos, também contribuiu para a sua realização com aquilo que podia, desde doação de dinheiro, galinhas ou, simplesmente, a própria mão de obra.
A Fabbrica del Duomo
Visconti imaginou um monumento que expressasse o próprio poder, uma catedral que superasse em dimensões e riqueza todas as outras: que fosse de mármore, não de tijolo.
Assim, ele escolheu a sua pedreira de mármore rosado em Candoglia, no Lago Maggiore, e mandou construir, para esse fim, um sistema de canais que transportasse os enormes blocos até o centro da cidade.
Iniciou-se, dessa forma, a grande aventura da Fabbrica del Duomo que, a partir de então, não seria mais terminada.
O estilo gótico da parte alta da fachada, na verdade, será concluída somente em época napoleônica, enquanto os trabalhos de restauro e de substituição dos materiais já haviam tido início e continuam até hoje.
Os cinco portais na parte baixa da fachada, correspondentes ao interior com naves, são de época barroca. Foram realizados no século XVII sob desenho de Cerano, juntamente com as relativas faixas de baixo-relevo e com as janelas do primeiro andar.
Das cinco portas de bronze, a mais recente é a primeira da direita, obra de Luciano Minguzzi realizada em 1965, na qual são ilustrados episódios da história da catedral.
A mais antiga é a porta central. Decorada no final de 1800, com relevos de Ludovico Pogliàghi, representa histórias da vida de Maria.
Fachada da catedral
A primeira parte do Duomo a ser construída foi a abside poligonal, completada somente cerca de trinta anos após o início da edificação.
As obras prosseguiriam gradualmente ao longo das partes laterais e em direção à fachada que, por séculos, continuou a ser a da antiga Santa Maria Maggiore.
Inicialmente, Gian Galeazzo Visconti contratou engenheiros alemães e franceses, mas os trabalhos só começaram mesmo sob a direção de Simone da Orsenigo, auxiliado por outros engenheiros lombardos.
Artistas e escultures de vários lugares da Europa e da Itália foram trabalhar em Milão e logo no final do século XIV chegaram os maestros Campionesi, famosos marmoristas e arquitetos que, naquela época, difundiam o estilo gótico na Lombardia e no Vêneto.
Curiosidades sobre a Catedral de Milão
Eis alguns números do Duomo: Tem 158 metros de comprimento e uma largura máxima de 93 metros, e ocupa uma área de 11 mil e 700 metros quadrados.
Assim, esse edifício religioso é, por dimensão, o maior estilo gótico da Itália e o terceiro em absoluto do cristianismo.
O seu exterior é decorado com 2245 estátuas de um total de 3400, além de centenas de figuras dos altos-relevos.
Nos terraços, há um conjunto de 135 coruchéus: a maior tem a famosa estátua dourada da Madonnina, a qual atinge 108 metros de altura. O mais antigo coruchéu é o de Carelli, nome que homenageia o mercador que doou fundos para construí-lo em 1397.
Está situado na saída do elevador que leva aos terraços, com uma dupla de estátuas no seu cume que representam Gian Gian Galeazzo Visconti, cuja estátua original, realizada por Giorgio Solari, está guardada no museu do Duomo.
CORUCHÉU
Rubrica: arquitetura.
arremate pontiagudo que encima as partes elevadas de uma edificação, ger. uma torre ou campanário.
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa
Consulte diretamente o site oficial do Duomo di Milano (italiano e inglês) para ver os horários de outras áreas da catedral, tipos de ingressos, etc.
⛪ Igreja de Santa Maria presso San Satiro
Projeto de Bramante
A igreja foi construída entre 1476 e 1482 sob encomenda do duque Galeazzo Maria Sforza e com o projeto do jovem Donato Bramante.
Este, mesmo tendo à disposição uma área de pequenas dimensões, construiu um edifício de ar monumental com um corpo longitudinal de três naves e uma cúpula situada no cruzamento das partes do transepto (típico motivo bramantesco).
A fim de manter as corretas proporções entre os diferentes elementos, o presbitério foi “alongado” ilusoriamente com o uso de um falso coro de estuque pintado.
⛪ Roteiro de 1 dia em Milão: Chiesa di San Maurizio al Monastero Maggiore
Igreja de San Maurizio al Monastero Maggiore
Os primeiros dados históricos sobre a construção da Igreja de São Maurício no Mosteiro Maior (Chiesa di San Maurizio al Monastero Maggiore) datam de 1503.
O novo edifício, construído no lugar de uma antiga igreja dedicada à Nossa Senhora, foi concebido como prolongamento daquela existente e corresponde à atual aula claustral.
Quem foi o arquiteto desta igreja?
Sobre o arquiteto responsável pela construção, os dados são fragmentários, mas acredita-se ter sido Gian Giacomo Dolcebuono, um dos arquitetos mais estimados naquela época pela sua experiência conseguida ao lado de Amadeo, no Duomo, e como colaborador de Bramante, na Certosa di Pavia.
Isso justificaria o motivo pelo qual ele tenha sido chamado para um dos canteiros de obras mais famosos daquele período.
Construída segundo a tradição das igrejas anexadas aos conventos femininos, a história de São Maurício não pode ser separada dos acontecimentos do mosteiro que a sedia.
A igreja é dividida por uma parede, construída até a anta das voltas, a qual segue o andamento dos antigos muros Massimianee da cidade imperial e que corresponde ao limite da igreja precedente.
A divisão do espaço cria, assim, duas salas diferentes, uma pública e uma privada, esta última reservada às monjas do mosteiro.
Obra-prima de Bernardino Luini
A sala pública tem um altar para as celebrações enquanto a privada, de dimensões maiores, guarda um imponente coro lígneo das monjas e, como sala claustral, não é dotada de algum altar.
Em 1554, foi adicionado ao coro lenhoso um importante órgão realizado por Antegnati.
O interior da igreja é totalmente afrescado com um ciclo pictórico de Bernardino Luini (1522-1529) e de seu filho Aurélio, com contribuições importantes de outros artistas, como Simone Peterzano, Vincenzo Foppa, o Boltraffio, Bernardino Zenale e o Bergognone.
A abertura, em 1865, da Via Bernardino Luini que, de fato, quebra a unicidade do mosteiro dividindo-o em duas partes desanexadas, torna necessária a reprojetação da parte lateral leste da igreja, realizada pelo arquiteto Angelo Colla, que dá ao edifício o aspecto atual.
Outras atrações em Milão
Como ressaltei no início desta postagem, estas são somente dicas de algumas atrações que você pode ver em Milão em um dia, incluindo o Cenáculo, de Leonardo da Vinci.
A Pinacoteca Ambrosiana e a Pinacoteca de Brera requerem cerca de três horas de visita cada uma.
*Fonte: Visita Milano (Provincia di Milano)
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