Em 13 de abril de 2016, conheci, pela primeira vez, a Pinacoteca Ambrosiana, um museu que já estava na minha lista de atrações milanesas a serem conhecidas há algum tempo.
Depois da Pinacoteca de Brera, a Pinacoteca Ambrosiana, obviamente, também conquistou a minha estima e admiração.
Se você estiver em Milão pela segunda, terceira, quarta vez, ou se for realmente um(a) amante das artes e não renunciar a entrar em um museu, tenha em mente que para ver com calma todas as salas da Pinacoteca Ambrosiana duas horas e meia, no mínimo, são necessárias.
Pinacoteca Ambrosiana em Milão: história
A Pinacoteca foi idealizada em 1607 e constituída em 1618, e deveria servir, na intenção do seu fundador, o Cardinal Federico Borromeo, de subsídio e de modelo para uma futura Academia das Belas Artes que oferecesse formação do gosto estético segundo os cânones do Concílio de Trento.
A Academia foi instituída em 1620 e o seu primeiro presidente foi o pintor Giovan Battista Crespi, conhecido com o Cerano. A nova instituição, no início, teve uma vida próspera: associaram-se arquitetos, pintores e escultures de um certo prestígio.
Mais tarde, porém, a instituição decai, até que, em 1776, cessou suas atividades. Continuou, porém, a Quadreria, que o Cardinal Federico Borromeo tinha descrito no volume “Il Musaeum”, de 1625, e que já contava com obras de Rafael Sanzio, Leonardo da Vinci, Luini, Ticiano, Caravaggio e Bruegel.
Principais obras da Pinacoteca Ambrosiana
Em 1618, contavam-se cerca de 250 pinturas, hoje são mais de 1500. Entre as mais famosas, destacam-se:
- “Retrato de um Músico“, de Leonardo da Vinci
- “Cesto de Frutas“, de Caravaggio
- “Madonna del Padiglione“, de Botticelli
- “Presépio“, de Barocci
- “Adoração dos Magos“, de Ticiano
- “A Sagrada Família“, de Bernardino Luini
- “O Fogo e a Água“, de Bruegel
- “Retrato de Dama“, de Giovanni Ambrogio de Predis.
Além das diversas obras-primas, a Pinacoteca guarda também:
- O “Código Atlântico” (Codice Atlantico, em italiano), de Leonardo da Vinci, com mais de 1750 ilustrações;
- O grande desenho preparatório (8,04 x 2,85 m) de Rafael Sanzio para a Escola de Atenas (Museus Vaticanos);
- O “Código Resta”, ou “Galeria Portátil”, um volume de grande formato (248 desenhos de vários maestros, dentre os quais, Rafael Sanzio).

Estrutura da Pinacoteca Ambrosiana
A Pinacoteca Ambrosiana tem três andares: térreo, primeiro e segundo andar.
No térreo, estão a bilheteria, o bookshop, o guarda-volumes, banheiros, o ponto de encontro para as visitas guiadas e a grande escada de acesso ao museu.
O primeiro andar tem 12 salas. Após visitá-las, sobe-se a escada para ir ao segundo andar.
O segundo andar tem 7 salas (Sala 13 à Sala 19), e depois se desce a escada para voltar ao térreo, onde estão as últimas 3 salas do museu (Salas 24, 25 e 26).
A Sala 24 é a Aula Leonardi, a Sala 26 é a Sala Federiciana – Mostra Codex Atlanticus -, e a Sala 25 é o Peristilo com pavimentação em mosaico.
É na Sala 26 onde devolvemos o audioguia e pegamos o nosso documento de identidade de volta. Dessa sala se passa ao bookshop (se quiser) ou à saída do museu, na Piazza San Sepolcro.

Endereço, horário de abertura e ingressos da Pinacoteca Ambrosiana, em Milão
para todas as informações atualizadas sobre horários e ingressos, consulte diretamente o site da pinacoteca ambrosiana.
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