Em novembro de 2015, visitei, pela primeira vez, o Castelo Sforzesco (Castello Sforzesco, em italiano) de Milão.
Por ter vários museus, é praticamente impossível ver todos eles com a calma e a atenção necessárias em um mesmo dia.
O ideal é visitá-los duas ou três vezes para se ter um nível de entendimento satisfatório de suas centenas de objetos e obras de arte.
Aproveitei esta minha primeira vez no Castelo para conhecer duas obras de dois dos meus ídolos italianos: Leonardo da Vinci e Michelangelo Buonarroti.
Leonardo afrescou a famosa Sala delle Asse (1498), enquanto Michelangelo esculpiu a Pietà Rondanini (1552-1564), sua última obra antes de morrer.
Abaixo, um pouco de história do Castelo Sforzesco e informações úteis para você programar a sua visita a esse monumento lombardo.
Um pouco de história do Castelo Sforzesco de Milão
O Castelo Sforzesco é a representação espetacular dos templos de glória e dos momentos dramáticos da história de Milão.
Com seus sete séculos de existência, esse castelo foi uma estrutura defensiva e também residência ducal na época dos Visconti (séculos XIV-XV), sendo parcialmente demolido durante a República Ambrosiana (1447-1450).
O castelo foi reedificado pelo novo senhor da cidade, Francesco Sforza, tornando-se um elegante ambiente de uma das mais ricas cortes europeias na época de Galezzo Maria e Ludovico, o Mouro.
Sem mais o seu aspecto de residência senhoril, passa a funcionar como caserna nos séculos sucessivos durante as dominações estrangeiras sobre o Estado de Milão: espanhola (1535-1706), austríaca (1706-1796), francesa (1796-1814) e novamente austríaca (1814-1859).
Somente no fim do século XIV, com a Itália unida, foi restaurado por Luca Beltrami e restituído aos cidadãos, sendo transformado em sede museológica e lugar de lazer.
Hoje é um dos monumentos mais importantes da cidade e da região Lombardia, sendo muito querido pelos milaneses e famoso entre os turistas de todo o mundo, não somente como um edifício grandioso, mas também como sede para pesquisas e de autênticas obras-primas.
Itinerários e museus do Castelo Sforzesco
Os museus do Castelo Sforzesco podem ser visitados percorrendo quatro itinerários, todos com o mesmo ingresso.
O primeiro, o segundo e o terceiro itinerário podem ser visitados em sequência.
Primeiro itinerário
Piso térreo: Bilheteria dos museus e início do primeiro itinerário.
Museu da Escultura, Sala do Gonfalone, Sala delle Asse (afrescos de Leonardo da Vinci) e Museu das Armas.
Segundo itinerário
Primeiro piso: Museu dos Móveis e Pinacoteca. Da Sala XXVI, através de uma passagem coberta sobre a muralha, chega-se ao terceiro itinerário (ou saída).
Terceiro itinerário
Primeiro e segundo piso: Museu das Artes Decorativas e Museu dos Instrumentos Musicais. O itinerário termina novamente na bilheteria ou na última sala (XXVI) do segundo itinerário.
Quarto itinerário
Subsolo: Museu da Pré-história, Museu Egípcio e Sala para exposições temporâneas ou conferências (Sala dei Pilastri).
Museu da Pietà Rondanini – Michelangelo
Fica no térreo do castelo.
Dependedo do dia, pode ser que haja filas para ver a “Pietà Rondanini” de Michelangelo. A entrada é consentida para 30 pessoas por vez e a visita pode ser limitada a um tempo máximo de 10 minutos para os visitantes individuais.
No dia em que fui, não precisei aguardar muito tempo para entrar e pude ficar mais de 10 minutos.
Horários e preços do Castelo Sforzesco de Milão
para todas as informações atualizadas sobre horários e ingressos, consulte diretamente o site oficial do castello sforzesco.
Como chegar ao Castelo Sforzesco, Milão
A pé
Dá para caminhar tranquilamente da Praça da Catedral de Milão até o Castelo.
Metrô
Linha vermelha M1 (Paradas Cadorna e Cairoli);
Linha verde M2 (Paradas Cadorna e Lanza).
Ônibus: 18, 37, 50, 58, 61, 94.
Bonde: 1, 2, 4, 12, 14, 19.
Tour privado com guia brasileira no Castelo Sforzesco, Milão
*Esta postagem contém links de parceiros afiliados. Saiba mais sobre a Política de Monetização do blogue.
3 comments