Com a difusão do ritual de inumação, no início do século II d.C., afirmou-se a produção em larga escala de sarcófagos marmóreos, já presentes na tradição funerária romana desde a época de Augusto, mas em um número limitado de exemplares.
Mesmo nas formas mais simples, o sarcófago em mármore constituía um objeto de luxo, caro e, certamente, reservado para poucos: sendo colocado dentro da cela funerária, não tinha visibilidade exterior e era, portanto, destinado somente para o defunto.
🏺 Do mito ao milagre: os sarcófagos romanos entre o II e o IV século d.C.
Os manufatos eram realizados sob encomenda em ateliês especializados e eram concebidos para serem embutidos no muro e, por isso, eram decorados somente na parte exterior com relevos que ocupavam todo o campo figurado, enquanto o retro era deixado liso.
As faixas laterais eram, geralmente, esculpidas com baixos-relevos ou deixadas sem ornamentações. A tampa, raramente em forma de teto, era, em geral, constituída por um baixo elevado com um estreito campo figurado na frente, decorada na laterais com máscaras.
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