A imagem da Ilha de Capri, Itália, é geralmente associada ao time de milionários, artistas, intelectuais e empresários que escolhem essa ilha, no Golfo de Nápoles, para desfilarem com seus megaiates e roupas de marcas de luxo, sem falar nos rega-bofes realizados nas mansões de um dos membros desse grupo seleto.
Mas os turistas comuns, assim como eu, também são filhos de Deus e podem, sim, desfrutar as maravilhas capreses. Melhor ainda se tiver sebo nas canelas.
[dropcap2]Dicas de viagem na Ilha de Capri, Itália[/dropcap2]
[big_title]As belezas naturais de Capri[/big_title]
Não é fácil escrever sobre a Ilha de Capri sem deixar de fazer referência a dois de seus mais importantes símbolos: a Gruta Azul e seus farelhões. No dia em que fui à ilha caprese havia um verdadeiro congestionamento de barquinhos para entrar na Gruta Azul, e, sinceramente, preferi visitar outros monumentos e deixar essa gruta para uma outra oportunidade.
Já os farelhões, se você fizer um passeio de barco ao redor da ilha terá a oportunidade de vê-los de perto, com direito a mergulho no mar.
[big_title]De Positano a Capri de barco[/big_title]
Saímos de Positano, onde estávamos hospedados, com uma das empresas marítimas da linha Positano-Capri. Durante o passeio o “comandante” deu algumas informações turísticas e também parou o barco, após ter atravessado os farelhões, para a turistada poder dar uns mergulhos.
[big_title2]O que ver na Ilha de Capri[/big_title2]
Depois da parada pro banho no mar, fomos direto a Marina Grande, porto principal da ilha, e daqui seguimos até o funicular para subir até à Praça Umberto I, centro nervoso de Capri com seus bares, lojas e muitos turistas caminhando pra lá e pra cá.
Da Praça Umberto I fomos direto a Villa Jovis, mansão do Imperador Romano Tibério, construída no século I d.C. A caminhada dura cerca de uns 50 minutos e é em subida.
[big_title]Não deixe de visitar Villa Jovis[/big_title]
Villa Jovis fica no extremo promontório leste da ilha, conhecido como Monte Tibério. De lá do alto dá para ver uma parte da Península Sorrentina e um grande panorama do Golfo de Nápoles.
De Villa Jovis fomos diretamente para o Arco Natural, sempre dando sebo nas canelas. Passear pelas ruazinhas estreitas e ver as casas dos moradores da ilha nos fazem sentir menos turistas e mais exploradores.
[big_title]Os maravilhosos Jardins de Augusto[/big_title]
Depois de apreciar a beleza natural em pessoa desse arco, lá vamos nós com mais sebo nas canelas rumo aos Jardins de Augusto. Aqui o visual é estupendo e dá para admirar também Via Krupp, uma estrada panorâmica que é uma verdadeira obra de arte.
Enfim, depois de tanto bater perna, uma pausa para um delicioso sorvete antes de voltar à Praça Umberto I, pegar novamente o funicular, chegar a Marina Grande e, finalmente pegar o barco de volta a Positano.
Todas as informações sobre como chegar à Ilha de Capri, mapas de percursos, monumentos etc. podem ser consultadas no site Capri Tourism (italiano e inglês).
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16 comments
Oi Boa tarde, será que vc poderia me ajudar: Pretendo fazer uma viagem para Itália ano que vem com minha mãe. Vamos a Veneza (4 dias), Roma (5 dias), Florença (4dias), Cinque Terre (3dias), Milão (3 dias), Bate volta a Pisa, San Gimignano e Pompéia (1 dia em cada). Faremos os trajetos de trem. Mas gostaria de fazer uns dois dias em Capri, por qual cidade vc acha que é melhor partirmos rumo a Capri. Acho que o roteiro está bom? Aceito dicas. Muito bom o seu site.
Olá, Leonardo,
Já que você vai a Pompeia, então aconselharia a partir para Capri do porto de Nápoles.
Sairia de Roma bem cedo em direção a Pompeia, deixaria as malas no depósito de bagagem na estação de Nápoles (daqui é de onde sai o trem para Pompeia), faria a visita no sítio arqueológico pompeiano, voltaria à estação de Nápoles para pegar as malas e depois iria para o porto pegar a barca para Capri.
Você vai precisar controlar os horários dos trens Roma-Nápoles-Pompeia-Nápoles, assim como a barca Nápoles-Capri.
Opinião pessoal: se você gostar de arqueologia, o Museu Arqueológico Nacional de Nápoles é imperdível. Muitos objetos e afrescos de Pompeia estão expostos nele. O centro napolitano, apesar de caótico e sujo, é repleto de monumentos incríveis, como a Catedral de San Januário (tem postagens sobre esta catedral e o museu arqueológico aqui no blogue). Porém, para fazer esse passeio seria necessário dormir uma noite em Nápoles. Não aconselho a sair de Roma e fazer Pompeia + centro de Nápoles + viagem para Capri no mesmo dia. É cansativo e, no final das contas, não se vê nada decentemente ☺
Em Cinque Terre, não deixe de visitar Portovenere e fazer um passeio de barco (postagem aqui no blogue). Também aproveite para conhecer a Abadia de San Fruttuoso e Portofino, já que são na Ligúria, uma região bem pequena.
Resumo: é de Roma que você deve partir para Pompeia. E já que você terá que passar por Nápoles, é desta cidade que você pode ir para Capri.
Obrigada pelo seu comentário e continue seguindo as dicas aqui do blogue ☺
Saudações,
Maria
Obrigada, Natalie.
Tenha uma ótima segunda-feira 🙂
Olá. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia